quinta-feira, 28 de abril de 2016

QUEM mora aqui?


Dias atrás assisti a um episódio dessas séries que fazem reformas em residências. A atitude da profissional responsável pelo novo layout me incomodou tanto que resolvi martelar, pela milésima vez, o velho texto batido: respeitar a individualidade do cliente

Qual foi o fim da picada? Veja: as moradoras do imóvel disseram em alto e bom som que detestavam a cor vermelha, mas... a arquiteta incluiu um sofá vermelho no projeto, faltou apenas o abajur cor de carne do Ritchie para a chacota ser completa. Pois é! Somente após os amigos das clientes insistirem que elas iriam ODIAR o imenso móvel ruivo no centro da sala é que o sofá foi substituído. A meu ver, desagradável, poderia ter evitado o mal-estar. 

As cores exprimem sensações, sentimentos, caracterizam épocas e lugares, manifestam ideias, distinguem religiões e política, ou seja, são aspectos com forte carga subjetiva. A cor branca, por exemplo, nas culturas ocidentais denotam paz e pureza, enquanto nos países orientais está ligada ao luto e má sorte. Dessa forma, é leviano ignorar as preferências do indivíduo, o profissional deve estar atento ao simbolismo das cores, o que cada uma delas representa para o cliente. 

Por isso, a última tendência em cor será sempre a que revela a extensão do ser! Pratique a complacência, seja o cliente camaleão ou monocromático.






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