sábado, 2 de novembro de 2013

Privacidade e personalidade, por favor!

No recesso do lar existe um lugar para lá de secreto, tão íntimo que ainda hoje, apesar da onda crescente dos lofts, sua localização no projeto arquitetônico é fora da área comum da residência, porém não tão simples como antigamente, onde continham apenas o essencial. Vocês já descobriram o ambiente em questão, não? Quem disse quarto, matou a charada! É minha gente... nesse espaço temos que analisar alguns elementos antes de compor a decoração de interiores, contudo, o imprescindível é respeitar a personalidade do morador que ocupa o cômodo, estamos entendidos? Ok! Afinal, na parte reservada, pelo menos no canto que é só seu, você não pensa se vai agradar a visita.


Agora vamos ao que interessa, toda essa lenga-lenga para no fim me expor... A foto a seguir é do meu quarto, sim, ele tem tons de cinza, combina com a pessoa monocromática que sou e vou falar dele justamente por conta da premissa: quarto deve ter tom pastel, cor clara, que favoreça a quietude da alma. Você se identifica com essa frase? Então seja feliz, criatura! Esse é o ponto! Por isso que eu tenho um papel de parede + porta do banheiro pintada na mesma cor, porque gosto do cinza e de quebrar as regras quando há permissão para tal, ou seja, não é um quarto minúsculo, não diminuiu a sensação de espaço a ponto de causar claustrofobia e a parede que recebeu a instalação do papel de parede fica atrás da cabeceira, não vejo todo tempo, assim evita o cansaço visual.



Cubos giratórios, execução Paulo Valentim.

Para quem não viu, postei o passo a passo para confecção dos abajures, só clicar no link: Faça você mesmo: abajur de garrafa. 


Momento "Oh my God!":
Sim, esse era o quarto antes, apenas a cama (essencial) e um pouquinho de identidade no quadro com nossa caricatura, que por sinal, continua lá, tão divertido! Mas retornando a linha de raciocínio... Viu só como uma simples cabeceira e um papel de parede mudam completamente o quarto? E o melhor, posso trocar a cor das paredes, porta e o próprio papel e terei um quarto novinho sem grandes dificuldades! Uma maravilha!

Enfim, pensem fora da caixinha, esqueçam rótulos! Meu quarto não é de revista, mas tem a minha cara e do meu marido, escolhemos cada detalhe juntos. Essa é a tarefa, não perder essa identidade, tanto o designer de interiores quanto o arquiteto, devem buscar os traços da individualidade do cliente, proporcionar um ambiente que contenha o estilo do contratante e não o super ego do profissional, dessa forma, seguindo tais requisitos, o cliente terá vontade de retornar a casa, ao seu refúgio, cria-se uma relação estreita com a habitação. Cliente feliz é a maior recompensa!
Bom, é isso! Contrate sempre um profissional capacitado para te orientar, ele irá atender suas necessidades de forma funcional e satisfazer seus sonhos na medida do possível, porque não vai deixar você comprar um sofá de 4 lugares para colocar numa quitinete! Agora basta dessa conversa para boi dormir, né?! Ainda bem que bovinos não lêem minhas postagens... 

Por fim, não menos importante, meus agradecimentos a:

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